Finalmente acabei os dois trabalhos mais recentes. Cada vez gosto mais de fazer caleidoscópios...
Falando sobre Patchwork com uma amiga, resolvi escrever umas linhas sobre este tipo de artesanato, tão antigo como a civilização egípcia, segundo alguns. Há mais de uma década que conheço o Patchwork, ainda fiz alguns trabalhos, mas por circunstâncias várias não foi possível manter esta actividade, que agora se tornou uma paixão. Criatividade, concentração, técnica e paciência, são o principal para obter bons resultados em Patchwork. A criatividade e paciência são inatas, a concentração desenvolve-se e a técnica aprende-se. Os tecidos são algodões, linhos ou sedas, uma infinidade, as linhas devem ser em algodão, a manta de enchimento, também em algodão. As técnicas, desde o pinwheel, o dresden, o flying geese, o caleidoscópio, as curvas, os blocos X, o paper piecing, são imensas e podem ser conjugadas como se quiser. As fases dos projetos começam na escolha do trabalho, na escolha dos tecidos mais adequados à técnica que se vai empregar, passando pelo corte rigoroso que vai influenciar mais tarde a concordância das costuras, a conjugação dos vários blocos, a montagem do topo/enchimento/avesso, o acolchoamento, finalizando com o 'binding'. É um processo por vezes complicado, mas empolgante, dadas as multiplas possibilidades de obter efeitos surpreendentes.
E tudo isto, porquê? Aparecem no mercado, artigos que não cumprem as regras do Patchwork, sendo mais o que se chamaa 'costura fácil', mas que têm preços e são vendidos como tal. Por isso, fã como sou do Patchwork, achei por bem dar o meu contributo para esclarecer quem aqui vem. Não tenho absolutamente nada contra a 'costura fácil', eu própria aplico as técnicas do Patchwork em peças de 'costura fácil', mas a César o que é de César...
Até breve
